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» E na Massa, você tambémmodificou muita coisa?

Peguei uma base muito boa, deixada pelo Acácio Luiz Costa, meu

antecessor e grande profissional. Dei sequência ao trabalho. Criei um

novo slogan ("Minha rádio é massa") e montei uma equipe com ve-

lhos conhecidos. Entre eles, o Márcio Linhares, que estava comigo na

Band, e o próprio Ronaldo Resende (gerente de rede e eventos). Pas-

samos a explorar o nome "Massa" e o novo slogan. A ideia era tornar

"Massa" um sinônimo de legal. O nome ganhou força. Demos ainda

mais espaço pro sertanejo e deixamos a rádio com identidade defini-

da. Trabalhando com o Ratinho, tínhamos que buscar o DNA da

rádio (risos). Chegamos ao 1º lugar em menos de 18 meses. Líder em

todas as classes e idades, em todos os períodos, todos os dias. Um fenô-

meno poucas vezes visto. São 65 mil ouvintes por minuto, com picos

de 100 mil. E belos resultados também emMaringá, Londrina, Foz

do Iguaçu, litoral (Paranaguá) e Campos Gerais, numa cobertura de

quase 80% da população do estado – quase 300 municípios.

» E quanto ao chefe? Ele tem programas na rádio?

Até pelos muitos compromissos profissionais e o trabalho na TV, o Ra-

tinho não tem programas, nem fala na rádio. No que se refere ao co-

mando, dá muita liberdade pra trabalharmos. Temos papos rápidos e

fáceis. Embora more em São Paulo, ele está sempre ligado no que acon-

tece por aqui. Já seu filho, Ratinho Júnior, lidera a audiência com um

programa das 6 às 8 da manhã. Curiosamente, embora seja o deputa-

do mais votado do Paraná, ele não fala de política no programa.

» AMassa FM toca exclusivamente música sertaneja?

Acho que 99% da programação. A Massa se assumiu como rádio ser-

taneja e o público logo se identificou com a mudança. Hoje, escutamos

no meio musical que quando um sertanejo quer fazer sucesso no Pa-

raná, tem que estar em nossa programação. Isso dito por muitos ar-

tistas. Não quero ser prepotente, nem sei se isso é inteiramente ver-

dade, mas é o que eles comentam. Em se tratando de Paraná, tocar

na Massa virou uma chancela importante para um artista sertanejo.

»Quais são os artistas mais tocados pela Massa?

Jorge e Mateus, Victor & Leo, Henrique & Juliano... As músicas do

projeto

Cabaré

também. Aliás, no final de novembro, teremos dois

shows deste projeto maravilhoso do Eduardo Costa e do Leonardo, em

Curitiba e Foz do Iguaçu, com promoção exclusiva da Massa FM.

»Qual a política da Massa para incluir artistas na programa-

ção da rede? Como é comum no mercado, vocês ficam com

datas de artistas para comercialização em troca de execução?

Quem decide o que toca é o Márcio Linhares, diretor artístico.

Ninguém se mete. Nem o Ratinho. Da mesma maneira, damos

liberdade aos diretores das outras praças. Seguem nossa filosofia,

mas com certa autonomia, pra cada praça cuidar de suas diferen-

ças. E não há jabá na Massa. Nesses anos em que estou aqui afir-

mo categoricamente que ninguém pagou para tocar. Os artistas são

parceiros. Caminhamos juntos, fazendo shows, eventos, promo-

ções... Tem divulgador que fica bravo: "Pô, tenho dinheiro pra in-

vestir...". E a resposta é a mesma: "Desculpe, mas não trabalhamos

assim". E não nos arrependemos desta escolha. Ganhamos mais,

seja em audiência, seja financeiramente, priorizando a programa-

ção e fazendo parcerias.

» Acha que o FM vive hoje um grande momento?

Sem dúvida. Mesmo com novas concorrências, o rádio passa por um

momento fantástico. Nos EUA, por exemplo, foi o veículo de maior

alcance no primeiro semestre de 2015. No Brasil, vem logo atrás da

TV. O consumo de mídia do rádio é absurdo, até porque as pessoas

não param em casa. E demoram pra chegar, porque o trânsito é ruim

em todo lugar. E quem faz companhia pras pessoas no carro? O rádio.

Aí vão pra academia e podem ouvir rádio enquanto treinam, com o

fone de ouvido. Pesquisas também mostram que o rádio é o veículo

mais consumido enquanto o internauta navega. Num mundo com-

pletamente ativo, nós somos o veículo que não concorre com ativida-

des. Eu diria que a "Era do Rádio" é agora!

» Com 31 meses de liderança nas pesquisas de audiência, se-

ria correto afirmar que aMassa FMhoje exerce alguma influ-

ência no mercado musical em Curitiba?

A Massa influenciou demais esse novo momento musical de Curitiba.

Quando chegamos, diziam que não se tocava mais Leonardo, Chitão

& Xororó... Aí a Massa entrou rasgando, tocando não só Leonardo,

mas também Leandro & Leonardo. Os caras nos chamavam de loucos

(risos). E vieram mudanças nítidas. O Leonardo não fazia show em

Curitiba há anos...Zezé&Luciano cantavamnoTeatro Guaíra,mas

sem lotar. Depois de investirmos no sertanejo, todos eles passaram a

esgotar os ingressos, até com duas noites. Convencemos o Eduardo Cos-

ta a se apresentar pela primeira vez num teatro. E lotou. A Massa

trouxe o sertanejo de volta a Curitiba. Luan Santana, Jorge & Ma-

teus e outros novos ídolos igualmente tem arrebentado. Sempre com

shows com promoção exclusiva daMassa. Jorge eMateus, por exemplo,

fizeram um show em agosto com 2,5 milhões de reais de bilheteria.

Curitiba virou uma praça fantástica para o mercado sertanejo e a

Massa FM teve um papel fundamental para isso. Investiu nesses ar-

tistas e foi para o primeiro lugar com eles.

» Alguma surpresa está por vir neste final de ano?

A dupla Thaême &Thiago, que também toca muito na Massa, gra-

vará seu novo DVD no nosso show de aniversário. Um evento para

mais de 30 mil pessoas. Será a primeira vez que um artista grava

um DVD num aniversário de uma rádio. Estou dando essa notícia

em primeira mão pra

SUCESSO!

. Será uma produção enorme e,

tenho certeza, teremos um lindo DVD.

OGERENTEDEEVENTOSRONALDO

RESENDEENTREVISTAJORGE, DA

DUPLACOMMATEUS,EMSHOW

PROMOVIDOPELAMASSAFM

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